FIEPA promove diálogo entre empresários do setor madeireiro e IBAMA sobre novas diretrizes ambientais
- fernandogomes207
- 8 de abr.
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Na tarde desta terça-feira (8), a FIEPA promoveu uma reunião com empresários do setor florestal madeireiro e representantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). O encontro teve como foco principal o debate sobre o NDF (Non Detriment Finding) — parecer de extração não prejudicial que será necessário para o manejo florestal e a comercialização das espécies que estão no anexo II da CITES, com destaque para o Ipê e o Cumarú, além de atualizações sobre a convenção CITES e a nova Instrução Normativa que complementará a IN 28/2024 do órgão ambiental.
A iniciativa da FIEPA visa esclarecer dúvidas e promover alinhamentos técnicos sobre os novos procedimentos exigidos pelo IBAMA, especialmente no que diz respeito à exportação de produtos de origem florestal. A reunião contou com a presença de diversos empresários da cadeia produtiva da madeira, além de técnicos e autoridades ambientais.
Para Deryck Martins, presidente do Conselho Temático de Meio Ambiente e Sustentabilidade da FIEPA, o momento é crucial para garantir a continuidade das atividades econômicas de forma responsável. “Estamos vivendo uma transição normativa importante e que impacta diretamente o setor produtivo. A FIEPA cumpre seu papel ao abrir espaço para o diálogo transparente entre o empresariado e o órgão ambiental. É fundamental que todos compreendam as novas exigências e possam se adequar de forma segura e sustentável”, destacou Deryck.

Durante o “Diálogo com o IBAMA”, foram apresentados detalhes sobre o funcionamento do NDF, documento exigido para exportações de espécies nativas, e os critérios da CITES — Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção. Também foi abordada a nova Instrução Normativa que altera a IN 28/2024 publicada pelo IBAMA, que traz mudanças nos processos de licenciamento e controle.
A programação ainda contou com um momento para debates, em que os empresários puderam apresentar suas dúvidas e contribuições. O evento foi encerrado com a proposta de criação de uma agenda permanente de acompanhamento técnico sobre o tema, fortalecendo o canal de diálogo entre o setor produtivo e os órgãos ambientais.