O presidente do Sistema FIEPA, Alex Carvalho, esteve presente nesta sexta-feira (15/03) no Fórum "Transição Justa e Segurança Energética", promovido pela Petrobras, em parceria com o Consórcio Amazônia Legal e o Governo do Maranhão, em São Luís. As palestras foram relativas à exploração da Margem Equatorial Brasileira e às oportunidades que as novas fronteiras de óleo e gás poderão proporcionar para a autossuficiência, segurança e soberania energética nacional. O evento contou com as participações do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates; do Governador do Pará, Helder Barbalho; do Governador do Maranhão, Carlos Brandão; do vice-presidente executivo da Federação das Indústrias do Maranhão, Luiz Fernando Renner; além de autoridades, representantes de entidades públicas e privadas e meio acadêmico.
Para o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a proximidade da COP30 é propícia para se discutir transição energética sob a perspectiva da Amazônia. “Está chegando a hora da gente discutir com racionalidade, porque a gente vai exibir isso ao mundo como um exemplo de transição energética real, num lugar sensível, governado por pessoas responsáveis, que é a Amazônia Legal e que é importante para o mundo. Eu diria que esse é o maior exemplo, o exemplo mais crítico, mais importante da história em termos de transição energética, vai ser esse comandado pela COP30 e nós precisamos chegar lá com uma solução para isso”, avaliou Prates.
"Eventos como este aqui, assim como os que temos realizado no Pará, são fundamentais porque abrem espaço para que os estados da Amazônia, que estão na área de abrangência do projeto, tenham condições de contribuir e enriquecer ainda mais as discussões sobre um tema tão relevante para o futuro da nossa região. A FIEPA se coloca inteiramente à disposição para apoiar e contribuir com o debate equilibrado, a partir dos nossos conhecimentos e experiências, para garantir que a Amazônia seja beneficiada pelas oportunidades que se apresentam e consiga mais recursos e avanços”, afirmou o presidente da FIEPA, Alex Carvalho.
Na ocasião, o governador do Pará, Helder Barbalho, destacou a importância da parceria da Petrobras nas agendas de preservação da floresta e da biodiversidade da Amazônia. “Dialogamos com o presidente da Petrobras para que possamos ter um grupo de trabalho dos estados da Amazônia Legal, junto com a direção socioambiental da Petrobras, e apresentemos a carteira de projetos que estão rodando nos estados no que diz respeito à preservação da floresta, às novas atividades e soluções socioeconômicas baseadas na floresta, destacando a descarbonização da economia e buscando fortalecimento de bioeconomia”, disse Barbalho.
A Petrobras continua as atividades de pesquisa de petróleo na Margem Equatorial, na faixa que vai do Amapá até o Rio Grande do Norte. A companhia perfurou na Bacia Potiguar, o poço de Pitu Oeste, no Rio Grande do Norte, bem como iniciou a perfuração do poço Anhangá, no mesmo estado. O Ibama concedeu o licenciamento para essas duas perfurações. O Plano Estratégico 2024-2028+ da Petrobras prevê investimentos de US$ 3,1 bilhões destinados às atividades na Margem Equatorial, onde a companhia deve perfurar 14 poços nos próximos cinco anos.