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Faltam 200 dias para a COP 30 em Belém: quais os desafios a partir de agora?


Foto: Raphael Luz/ Agência Pará
Foto: Raphael Luz/ Agência Pará

Em contagem regressiva, a equipe da Jornada COP+ relembra os principais objetivos da conferência mundial e destaca a importância de aliados, como a indústria, na preparação do Brasil para as negociações globais.


Com a COP30 se aproximando, o Brasil se encontra em posição estratégica para liderar as discussões sobre clima, biodiversidade e justiça social. Iniciativas como a Jornada COP+, liderada pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), vêm exercendo um papel fundamental ao fomentar o debate climático e o desenvolvimento sustentável da Amazônia brasileira, promovendo encontros estratégicos com representantes da indústria e de diversos setores da sociedade civil.


O presidente da Jornada COP+ e da FIEPA, Alex Carvalho, explica que o maior propósito da Jornada é a promoção de uma transição justa na região. “Estamos em uma região estratégica e necessária para o desenvolvimento sustentável e a vinda da COP para Belém impulsiona esse movimento coletivo, que se estenderá para além da conferência. Queremos deixar o legado de uma nova agenda econômica, social e ambiental para a Amazônia brasileira”, destaca.

Alex Carvalho/ Crédito: CNI
Alex Carvalho/ Crédito: CNI

A realização da COP30 na Amazônia representa um momento simbólico e estratégico para o Brasil no debate climático global. É o que defende Hugo Barreto, diretor de Clima, Natureza e Investimento Cultural da Vale. Para ele, o evento reforça a importância da região amazônica em temas centrais como biodiversidade, clima e desenvolvimento sustentável.


“A COP30 certamente será um marco histórico para o Brasil e vai ocorrer na Amazônia, uma região onde a Vale atua há 40 anos. A Amazônia é um bioma emblemático no debate global sobre clima, biodiversidade e modelos de desenvolvimento sustentáveis, temas que permeiam os compromissos assumidos pela Vale e alinhados com a NDC brasileira”, afirmou. Segundo o diretor, será uma oportunidade de reforçar, de forma coletiva, o papel fundamental da Amazônia para o equilíbrio climático do planeta.


A empresa é patrocinadora master da Jornada COP+. Barreto explica que a Vale viu no movimento a chance de fortalecer as metas de descarbonização e de conservação ambiental. “A Vale buscará reforçar seus compromissos e desafios para descarbonização, a agenda de apoio à proteção e recuperação de florestas e o engajamento da companhia, com o objetivo de contribuir para a promoção de uma vida digna para os povos e populações que habitam a região.”

Hugo Barreto/ Foto: Marcelo Bravo
Hugo Barreto/ Foto: Marcelo Bravo

COP na Amazônia

A Conferência Mundial sobre Mudanças Climáticas, a COP, será realizada pela primeira vez na Amazônia, em Belém, entre os dias 10 e 21 de novembro, e deve contar com representantes de mais de 190 países.


A COP 30 tem três objetivos principais definidos com base em compromissos anteriores, e nas demandas identificadas em edições passadas da conferência, como a COP29, realizada em Baku, Azerbaijão: fechar um balanço dos 10 anos do Acordo de Paris; rever as metas climáticas de quase 200 países; e definir objetivos ainda mais ambiciosos para garantir que o aquecimento do planeta fique abaixo de 2 °C, em média, em relação aos níveis da era pré-industrial - reconhecendo que esse é o limite mais seguro para evitar impactos catastróficos.


A Conferência das Partes é o maior encontro anual sobre os desafios ambientais globais, e inclui todos os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC). Em 1992, durante a ECO-92 (Cúpula da Terra), no Rio de Janeiro, os países signatários assinaram um tratado para reduzir e estabilizar a emissão dos gases que intensificam o efeito estufa na atmosfera. Ficou definido, naquela ocasião, que a COP ocorreria anualmente para avaliar o andamento das metas e propor novas estratégias de enfrentamento à crise climática.


A primeira edição foi em 1995, em Berlim, na Alemanha: o início das negociações internacionais sobre o clima, que deram origem a pactos históricos, como o Protocolo de Kyoto, em 1997, e o Acordo de Paris, em 2015 - quando os países se comprometeram a apresentar as próprias NDCs (Contribuições Nacionalmente Determinadas) como forma de definir estratégias para lidar com os impactos ambientais, de acordo com as realidades econômicas, sociais e ambientais de cada nação. Metas que devem ser revisadas e atualizadas a cada cinco anos.


Dez anos depois, há avanços. Entre eles, a integração da pauta climática em políticas públicas, a transição energética e a adesão de quase todos os países, incluindo grandes emissores de poluição, como Estados Unidos e China, que assinaram o acordo em 2016. Mas, entre idas e vindas, a nação norte-americana saiu novamente da aliança global em janeiro deste ano, por decisão do atual presidente Donald Trump.


Segundo a pesquisadora do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), mestre e doutora em Ciência do Direito pela Universidade de Stanford, Brenda Brito, é fundamental ampliar os investimentos em preservação ambiental nos países em desenvolvimento - a meta para a COP 30 é chegar ao valor de US$ 1 trilhão por ano. Um dos grandes desafios da edição deste ano.


Brenda Brito explica que a conferência será realizada em um cenário global complexo, com tensões políticas e econômicas que devem dificultar o ambiente de cooperação entre os países. “Vai ser uma COP desafiadora, que não é uma COP em que necessariamente os países vão estar ali, digamos, no espírito de colaboração, todo mundo. Então, vai demandar bastante habilidade de negociação”, afirma.

Brenda Brito/ Foto: Dani Sandrini
Brenda Brito/ Foto: Dani Sandrini

Para a pesquisadora, o Brasil pode ter um papel relevante nas negociações, especialmente pelo histórico diplomático em temas climáticos. “Em muitas decisões importantes nas COPs de clima, o Brasil foi visto como um país que teve um papel importante no fechamento das negociações”, destaca.

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