O Festival SESI Cultura de Fé apresenta, na próxima quarta-feira, 16, o talk show "Diálogos da Economia Criativa: Conexões e Colaborações", reunindo grandes nomes locais e nacionais para debater o papel da economia criativa no cenário atual, com especial enfoque nas dinâmicas da Amazônia. A programação inicia com o credenciamento, às 13h, e show de abertura, às 14h, com a Orquestra Sustentável SESI. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas antecipadamente pelo Sympla
Inscrições: https://bit.ly/DialogosEconomiaCriativa
A economia criativa tem se consolidado como um dos setores mais promissores em escala global, e o Pará, inserido na rica diversidade cultural da Amazônia, encontra-se em uma posição estratégica para o desenvolvimento dessas atividades. O festival abraça essa ideia ao oferecer um espaço para a troca de experiências sobre como o setor cultural pode impulsionar o desenvolvimento social e econômico, além de promover a sustentabilidade.
O encontro da próxima semana reflete a crescente relevância da economia criativa nas indústrias locais e regionais, onde os setores de cultura, arte, design e inovação ganham protagonismo como motores econômicos. É justamente essa sinergia que será discutida no evento, que integra o projeto "Jornada COP+", uma iniciativa do Sistema FIEPA, que busca promover uma agenda econômica e ambiental inovadora para a Amazônia.
"O Festival SESI Cultura de Fé é uma iniciativa fundamental dentro da nossa 'Jornada COP+', que evidencia o compromisso da FIEPA em promover tanto o desenvolvimento industrial quanto a inclusão social e o acesso à cultura. Toda a nossa programação foi cuidadosamente planejada para democratizar o acesso à arte, oferecendo atividades diversas que valorizam a riqueza cultural e contribuem para o crescimento individual e coletivo," afirma Ana Cláudia Moraes, gerente do Teatro do SESI Pará.
Realizado há quatro anos no Teatro do SESI, o Festival SESI Cultura de Fé já se consolidou como parte do calendário cultural de Belém. Com uma programação diversificada, o festival visa fortalecer o fomento à cultura e ao entretenimento, reforçando o papel da economia criativa na geração de novos mercados e conexões dentro da Amazônia.
Três painéis para refletir as industrias criativas
O evento conta com três painéis. No primeiro painel, "Economia e Indústrias Criativas", Márcio Guerra, superintendente do Observatório Nacional da Indústria, com vasta experiência em análise de mercado de trabalho e economia regional, além de ter atuado como consultor das Nações Unidas, apresentará sua expertise sobre inovação e gestão cultural.
Na mesa, ele estará acompanhado por Raoni Silva, gerente de Suprimentos da Natura, Sônia Ferro, jornalista e produtora cultural, e Felipe Fonseca Tavares, gestor do Observatório da Indústria do Pará (FIEPA) e especialista em inteligência computacional aplicada à produção.
O segundo painel, "Economia Criativa - Preparação e Legado COP30", terá a participação de Júlia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da FIRJAN, que trará sua experiência com o mapeamento da indústria criativa. À frente de projetos como o Rio Criativo (RJ), Julia também é colunista da Veja Rio sobre inovação e sociedade. Na mesa, estarão Pelé do Manifesto, rapper e poeta, e Maynara Sant’ana, empreendedora da Cerâmica Família Sant’ana, sob a mediação de André Cutrim, economista e professor da UFPA.
Por fim, o painel "Cidades Criativas: Entretenimento, Dados e Transformação Digital" contará com a presença de Ana Carla Fonseca, uma das maiores autoridades em economia criativa do Brasil e autora premiada. Com vasta experiência internacional, fundou a Garimpo de Soluções, empresa que atua em mais de 270 cidades em 34 países, impulsionando a cultura e o empreendedorismo criativo. Recentemente, ela coordenou projetos inovadores como o Território Criativo Vale das Histórias, no Vale do Paraíba/SP.
Neste mesmo painel também teremos Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, a maior plataforma de cultura negra da América Latina, que há 23 anos fortalece o empreendedorismo negro e já movimentou mais de R$ 20 milhões. Reconhecida pela Revista Time em 2024 como uma das 18 pessoas que trabalham pela equidade racial no mundo, Adriana traz a experiência prática de quem transformou o “Black Money” em uma realidade de impacto econômico e social. A mediação será de Adelaide Oliveira, coordenadora do projeto Circular, mediando as discussões. E após as discussões, o público vai aproveitar a apresentação especial da cantora Júlia Passos.